terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aquilo que nos movia era, passou. Ou não?


Um dia J. J Rosseau disse: "Aquilo que nos move é o sentimento..". Se fosse há muitos anos atrás eu poderia concordar perfeitamente! Lembro por histórias que me contaram dos amores quase impossíveis, dos protestos malucos, de pessoas correndo tentando salvar suas vidas, do viver de verdade, de qualquer coisa que parecia um problema dos grandes e que milhões de pessoas, com vontade de viver, com "O" sentimento dentro de si, conseguiam resolver com garra, unhas e dentes, e com o coração! Mas ai vem o tempo (esse é camarada!), o tal senhor da razão e junto com ele, as mudanças e junto delas: novas pessoas, ideias e ideais. Sinto em dizer que essa frase tão cheia de significado não faz sentido nenhum de uns tempos para cá. Não há mais revoluções, não existem mais pessoas colocando flores em armas, não existe mais protesto feliz, não vejo mais caras pintadas. Não vejo luta, muito menos democracia. Nos tempos mordenos, as pessoas estam acostumadas com o fato de que, diga-se de passagem, acham que é viver bem: "estou bem, tenho dinheiro para mim pouca importa se o cidadão da rua de baixo é pobre, o problema é dele!". As mesmas estam individualistas, incapazes de compartilhar qualquer coisa que seja para a vida do próximo. Outro grande filósofo foi Jesus Cristo, este um dia disse: "Ama teu próximo como a ti mesmo!", eu tento comigo aqui, imaginar como seria nosso querido planeta se houvesse mais harmonia entre as pessoas, se não tivesse ocorrido guerras que junto com esse nome forte é acompanhado do fria, outra palavrinha bastante, érr, como eu posso dizer: causadora de efeitos em nós? Se não houvesse ocorrido tantas e tantas coisas, como não seria o mundo, hoje?

Dizem por aí que, daqui, nada se leva. Então um dia, falecemos, e deixamos tudo e muito, para muitas pessoas. Amigos, filhos de amigos, filhos, netos, bisnetos, pessoas especiais para os mesmos, ou não, (quem sabe?). Um abraço, uma lembrança daquele aniversário, uma história complicada que acabou tornando-se engraçada. Um esconderijo. Uma boa piada. Um filme de pessoas correndo debaixo de chuva e sorrindo, sem medo da próxima doença da estação. O Amor, que é o que realmente fica. Daqui nada se leva, fato, mas é necessário que tudo o que tu fez, de coração, com suor e força de vontade fique com pessoas mais do que especiais ou que fiquem com pessoas que não representem nada na sua vida mas, que precisam daquela coisa por um motivo em especial, porque afinal, estamos falando de coisas especiais. E que as tão especiais pessoas e pessoas, aprendam que compartilhar é deixar tudo para todos. De mão em mão, sem cobrar nenhum tostão.

pauladandara: queria o anel e o infinito.

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